terça-feira, 15 de março de 2022

CAMPANHA - Mais diálogo, menos TV

 O melhor da vida acontece off line

Uma menina de seis anos vestida de índio, um bispo abençoando equipamentos eletrônicos e 200 aparelhos de TV existentes em todo o território nacional. Foi assim que, há 70 anos, surgiu a televisão no Brasil.

 No dia 18 de setembro de 1950, o empresário e jornalista Assis Chateaubriand colocava no ar a TV Tupi Difusora de São Paulo, no canal 3. Iniciava a história da televisão no País – e também ganhava o pioneirismo do meio de comunicação na América do Sul. A atriz mirim Sonia Maria Dorce, fantasiada de indígena – alusão à mascote da Tupi – dizia as primeiras palavras aos espectadores curiosos ao redor dos televisores mandados espalhar pela capital paulista por Chateaubriand:

Desde então, o avanço tecnológico e a concorrência foi só aumentando, embora tenha ocorrido um grande período de domínio total da poderosa Rede Globo, chegamos aos nosso dias com consequências danosas a sociedade brasileira, especialmente a família tradicional e cristã, por parte dessa concorrência que passou a basear-se em uma programação cada vez mais apelativa, liberal e descontrolada.  O Congresso nacional até que tentou deter a desenfreada libertinagem na programação da televisão aberta brasileira, com a campanha “quem financia a baixaria é contra a cidadania”, que iniciou-se em 2002, mas atualmente encontra-se abandonada.
Nos resta como alternativa, unir forças, como sociedade conservadora e cristã e buscar alternativas que venham amenizar o estrago e possam, mesmo que parcialmente conter o apetite danoso de quem controla a midia telivisiva no Brasil. Mesmo parecendo impossível, o boicote silencioso a programação e a busca por alternativas, tanto de informação como de meios de lazer, é a proposta dessa campanha. Se cada leitor, deixar de assistir ou pelo menos passar a ser mais criterioso e exigente na programação que assiste na TV, estará fazendo a sua parte para que possamos sonhar com uma programação melhor e que não atinja tanto essa nova e fragilizada geração que nasceu no meio dessa catastrófica luta por audiência de nossas mídias, especialmente a televisão.

Cuidado com as alternativas

Esperança de tornar-se uma reguladora e influenciar de forma positiva a programação da televisão, a internet acabou se tornando um instrumento usado pela televisão para aprimorar seus objetivos, principalmente os mais sórdidos.
Hoje, qualquer um que se proponha, vai ter dificuldade em afirmar qual pode ser mais danosa, a TV ou a internet? É claro que em ambos os casos, temos o controle e o poder de fazer escolhas, cabe a nós escolhermos o melhor de ambas. Mas será que no contexto geral de nossa população, ela está preparada para fazer essas escolhas? E quem fará as escolhas para nossas crianças?
    O objetivo dessa campanha é alertar e fornecer as condições para que nossos leitores possam, juntamente conosco, fazermos as melhores escolhas, os boicotes que iremos propor é uma maneira de avisarmos a essa poderosa mídia que estamos insatisfeitos e atentos.
Entre as propostas que iremos apresentar ao longo das edições da Revista Vanguarda é que nossos leitores possam fazer a sua parte, buscando na prática, com suas famílias e rede de amigos, viver uma vida mais off line e com menos tempo de exposição a televisão. Abordaremos aqui, em edições futuras, temas como as mensagens subliminares, entre outras estratégias dessas mídias, para mostrar que estaremos melhorando o mundo em nossa volta se vivermos uma vida mais off e mais realista, com sonhos, frustrações e conquistas  que possam ser compartilhadas pelo toque, pelo abraço, pelo sorriso e até mesmo pelas lágrimas se for necessário, mas um compartilhamento de vida real, palpável e longe das “telinhas”.
Se você gostou da idéia e concorda conosco, venha nos ajudar a difundir e colocar essa campanha em prática!