Trata-se de orientação e de saúde pública
A maioria dos políticos e lideranças parecem que sentem um arrepio quando são convidados ou convocados a posicionar-se sobre o assunto. Não é o caso do vereador Emanuel Venzo, que além de posicionar-se claramente sobre o assunto (contra o aborto), está tendo a coragem de logo no início de seu mandato propor um projeto sobre um tema tão polêmico, que na verdade, nada mais é do que uma questão de saúde publica.
O projeto não prevê a discussão sobre ser contra ou a favor ao aborto, obviamente por que é um tema que compete exclusivamente ao Congresso Nacional legislar, entenda-se, Congresso Nacional, não STF. Mas a intenção da lei do vereador é orientar as mulheres que pretenderem abortar dentro dos critérios legais, ou seja, aqueles que atual lei brasileira permite, pensando na sua saúde fisica, emocional e psicológica.
O projeto estabelece a obrigatoriedade para os estabelecimentos da rede municipal de saúde em orientar e esclarecer duvidas das gestantes sobre os riscos e as consequências do procedimento abortivo. O Projeto pretende fazer com que as mulheres que tiverem a intenção de abortar saibam e vejam como é dolorido e perigoso o processo, tanto para o bebê quanto pra ela mesmo. Prevê ainda que a mulher ouça as batidas do coração do nascituro, o que é uma das evidentes provas de que se trata de um ser humano ou seja de uma vida que ela vai estar interrompendo (assassinando). Ainda, segundo a lei, se aprovada, vai exigir que os estabelecimentos de saúde municipal tenham uma equipe multidisciplinar para orientar nesses casos, ou seja, para esclarecer as questões fisicas, emocionais e psicológicas. Enfim, o projeto prevê uma série de medidas, mas todas preventivas e orientativas para as mulheres que procurarem o serviço de saúde publica municipal para tal procedimento.
Infelizmente tem alguns vereadores (amarelões) que estão boicotando o projeto, logicamente que são aqueles covades que pensam somente nos seus interesses eleitoreiros. Mas cabe a população beltronense apoiar e exigir que esse projeto seja aprovado, afinal de contas ele somente busca a atender as questões de saúde e de defesa da vida.