
Na última segunda feira (30/06) o Professor Wherther (foto), presidente da Federação Paranaense das APAEs usou a Tribuna da Câmara de Vereadores de Reserva do Iguaçu para explicar o perigo e os prejuizos para comunidade paranaense, caso a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), que se encontra no STF seja julgada procedente. Esta ADI pede que leis paranaense que permitem que as crianças do Paraná sejam atendidadas por escolas especializadas, como é o caso da APAE, sejam anuladas e que as mesmas sejam obrigatoriamente matriculadas na rede de ensino convencional, tirando das APAEs o caratér educativo. Na prática essa ação vai tirar totalmente a possibilidade das pessoas com deficiências ou com "necessidades especiais" (que não são apenas crianças, mas pessoas de todas as idades, sendo que a rede convencional de ensino atende crianças somente até os 17 anos) de estudarem em uma escola especializada, como é o caso das APAEs. O argumento da ADI é a "inclusão total", alegando que as APAEs são segregadoras da educação.O pedido da Federação das APAEs é que as Câmaras de vereadores aprovem um voto de repudio a essa ADI e mandem para ser anexada ao processo que encontra-se nas mãos do Ministro Dias Tofoli no STF.
O Presidente da Câmara de Reserva do Iguaçu, Emerson Semchechem (foto), se pronunciou favoravelmente ao tema em defesa das APAEs e o voto de repúdio foi aprovado por unanimidade na mesma sessão. "Essas pessoas deveriam conhecer a realidade das crianças e famílias atendidas pelas APAEs, antes de proporem um absurdo desses", completou o vereador presidente do legislativo Reservense. Da mesma forma todos os demais vereadores se posicionaram repudiando a ADI e seus propositores.OBS: ADI em questão foi proposta pela Federação das entidades que defendem (ou supostamente defendem) os Sindrome de Down